sábado, 11 de fevereiro de 2012

Estrela da Mocidade ilumina Sapucaí


Na noite desta sexta-feira, 10 de fevereiro, as 20 mil pessoas que compareceram à Passarela do Samba não mais esquecerão o dia. Estreia da pintura da pista, obras no novo lado par quase prontas, escolas queridas, Mocidade e Salgueiro, realizando seus segundos ensaios técnicos. Até uma falta de luz ocorreu nos 700 metros da Marquês de Sapucaí, deixando tudo às escuras durante cerca de 15 minutos.
- Veja galeria especial de fotos do ensaio da Mocidade

A Mocidade foi a primeira a ensaiar. Com atraso de uma hora e meia devido ao engarrafamento na cidade, a escola começou seu ensaio felicitando o vice-presidente Macumba, por completar 50 anos de vida. O presidente Paulo Vianna, antes de chamar a comunidade para soltar a voz, cantou um "Parabéns pra você" improvisado com o auxílio da bateria Não Existe Mais Quente.

Torcidas organizadas da agremiação lotaram as arquibancadas dos setores 3 e 5 com faixas e bandeirões. Lá para o meio do ensaio, eles soltaram fogos e agitaram bandeiras e balões nas cores verde e branca. O ensaio da Mocidade Independente começou para valer às 21h48. A comissão de frente, do coreógrafo Renato Vieira, trouxe a coreografia oficial. O sempre sorridente Renato disse ao SRZD-Carnaval que a comissão vai fazer uma surpresa em frente às cabines dos jurados, e que a coreografia não estava totalmente pronta. Estando pronta ou não, ela demonstrou a vida do homenageado, Cândido Portinari, e enlouqueceu o público.


Logo atrás, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Robson e Ana Paula, também fez sucesso. A coreografia dos dois mostrou sincronia e leveza. Robson, em determinado momento, até fez uma brincadeira paracendo girar no ar. O primeiro setor da escola veio com algumas alas coreografadas. Uma delas significava a constelação.

Ao longo de todo o ensaio, a Mocidade cantou com garra e muito forte. Os 2 mil pintores de Padre Miguel não deixaram em nenhum momento de agitar e brincar, tornando a tarefa dos diretores de harmonia um pouco coadjuvante. As arquibancadas empolgaram e cantaram o samba, interagindo com a verde e branca.

A bateria Não Existe Mais Quente, dos mestres Bereco, Andrezinho e Dudu, fez um espetáculo à parte. Junto com o intérprete Luizinho Andanças, o samba saiu-se bem, incentivando os componentes a cantarem. Só que, quando a mesma iria entrar no segundo recuo de bateria, fez uma manobra inédita. Imagine: a bateria passou direto para entrar "de costas".
Depois deixou a ala das passistas que estava logo atrás passar no meio deles para cobrir o espaço que estava prestes a deixar. No entanto, a manobra não funcionou bem. As alas da frente da bateria foram embora, formando o temido clarão na pista. Uma vez feita a manobra e com a bateria dentro do recuo, as alas que estavam atrás das passistas vieram num ritmo que não condizia com as demais. Ou seja, formou-se buraco atrás também.

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