Cahê Rodrigues, carnavalesco da Imperatriz, a escola que ficou em sexto lugar no Rio de Janeiro, comentou sobre o resultado carioca evitando entrar em polêmicas.
"Quem define o carnaval são os jurados, nunca são os presidentes nem carnavalescos", disse ele ao UOL, após abraçar a presidente do Salgueiro Regina Celi.
A Imperatriz foi a primeira escolha a desfilar neste sábado das campeãs e trouxe o samba-enredo "Axé, Nkenda! Um ritual de liberdade. Que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz!"
O carnavalesco comemorou o fato de desfilar pelo terceiro ano nas campeãs durante os três anos que está na Imperatriz.
"Para mim, já é uma vitória. A escola ganhou o estandarte de ouro de melhor escola, melhor comissão de frente e melhor samba enredo. Então são prêmios dados por baluartes e entendedores do samba. Ja me sinto vitorioso. Acho que a escola poderia estar numa posição até melhor que o sexto. Mas não vou questionar notas de jurados, a Beija-Flor mereceu o título com o belo carnaval que fez. Hoje é festa, comemoração. Agora vamos esperar a justificativa para a gente trabalhar para o ano que vem".
Sobre o enredo de racismo, Cahê acredita que a escola emocionou os jurados e o público durante seu desfile.
"Foi uma das poucas escolas que conseguiu imprimir a mensagem com bastante sentimento no seu desfile. O enredo era bem didático. A mensagem foi muito positiva. Estou feliz de saber que a bandeira do racismo foi levantada com mto respeito".
Em 2016, Cahê pretende continuar na escola e diz que já pensou em temas de enredo. "Ainda não tive uma conversa definitiva. Ja tenho algumas ideias de enredo mas não posso falar".
Matéria exibida pelo UOL
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