quarta-feira, 11 de março de 2015

Entrevista JIO - Rômulo Camargos: carnavalesco da Tradição Albertinense nos conta sobre o enredo de 2016




Rômulo Camargos carnavalesco e mestre de bateria da Tradição Albertinense
A equipe da JIO Folia entrou em contato com Rômulo Camargos, 30, carnavalesco e mestre de bateria da Tradição Albertinense. A escola que é de Vila Albertina, zona norte da capital paulista, tem apenas 12 anos de idade, porém já mostrou que sua comunidade tem força, pois conseguiu em pouco tempo sair do Grupo 4-UESP para o Grupo 1-UESP do carnaval paulistano.

ENTREVISTA:

1. A escola anunciou para o SRZD que trará para avenida paulistana o enredo Tim Maia.


a) O que a escola pretende mostrar na avenida?
Mostrar mais do artista, apesar da facilidade de conseguir informações na internet a procura por informação tem que ser estimulada, não só na avenida mas durante a campanha para o carnaval, nosso ultimo enredo sobre Alceu Valença despertamos o interesse na comunidade, vimos adolescentes de 14 anos cantando e curtindo as musicas nas redes sociais e durantes os ensaios, muito importante na nossa visão apresentar o que temos de melhor na música nesse momento de carência de novos valores no cenário nacional.

b) Depois de um acesso, esse enredo tem força para dar outro título para a Tradição?
Estamos confiantes, Tim Maia é um mito e trará condições para a escola fazer um desfile carregado de emoção. 

c) Quais são as dificuldades de trazer um enredo de uma grande personalidade para avenida?
Vejo dificuldade em apresentar um enredo biográfico absolutamente ninguém é unanimidade, não vamos desenvolver um enredo biográfico vamos apresentar sua carreira, inspirações, apostas e a paixão pela musica.
                            

2. Quais as dificuldade de se desfilar no grupo 2 do carnaval paulistano?
Uma é que as exigências do grupo 2 são muito próximas do grupo 1 e a subvenção muito desigual para o grupo, mas a maior dificuldade não apenas escolas do grupo 2, também escolas do grupo 4 ao grupo especial é a falta de barracões.

3. Qual balanço que você faz do carnaval 2015?

Sobre o carnaval do grupo 2 no Butantã vejo muito equilíbrio e um crescimento, os 2 dias de desfile foi de muitas dificuldades para as escolas por conta das fortes chuvas que a muito tempo não acontecia em 2 dias de desfile, estivemos muito satisfeitos com a estrutura oferecida pela Uesp no Butantã e que o público presente mesmo com o mal tempo foi a grande estrela dos desfiles dando um show, vibrando e torcendo por cada escola a desfilar.

4. Qual sua relação com a comunidade da escola?

Estou na escola desde a fundação, fui ritmista, diretor de bateria, mestre de bateria e até vice-presidente, aprendi sobre o carnaval dentro da escola, apesar de ser filho da Presidenta temos uma tratativa extremamente profissional apesar de não ser remunerado pelo trabalho, tenho respeito e a confiança da comunidade para gerir o carnaval da escola.

5. Como é ser carnavalesco e ao mesmo tempo comandar a bateria?

Minha vida no carnaval iniciou como Ritmista, me dedicava ao ritmo onde acredito que seja de fato minha vocação, mas com a necessidade assumi outras responsabilidades que resultou em assinar o carnaval da escola, mas sem as equipes de direção de bateria e de execução do carnaval me dão condições de desenvolver o trabalho esse é o segredo.

6. Considerações finais: Mande um recado para nossos leitores da JIO.
Quero agradecer a oportunidade de falar com com os internautas e contar um pouco da minha história que acredito ser inusitada no mundo do carnaval, e parabenizar o blog jio folia pelo trabalho de divulgar a nossa maior paixão.

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