O carnavalesco Cahê Rodrigues cumpriu a promessa de apresentar uma África pop e ao mesmo tempo militante no desenvolvimento do enredo "Axé-Nkenda: Um ritual de liberdade - E que a voz da liberdade seja sempre a nossa voz". Entretanto, a diferença de qualidade das fantasias (leves e harmonicamente coloridas) e alegorias era evidente.
"Na Imperatriz não tivemos patrocínio, o orçamento foi bem apertado e tivemos dificuldade com materiais. O projeto era para ter sido bem melhor, mas ainda assim trouxemos para a Avenida um Carnaval feito na raça. Com relação à posição, acredito que os jurados sabem o que fazem. Todas as escolas foram muito competitivas. A Beija-Flor fez um grande Carnaval. Só ressinto o fato da São Clemente e da União da Ilha não terem retornado. Carnaval é um concurso onde somente uma escola pode vencer. Estou feliz de estar aqui mais um ano, mas é claro que em defesa da minha arte, gostaria de ver a Imperatriz melhor colocada", disse o carnavalesco.
Matéria exibida no SRZD-Carnaval
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